quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Cardápio

Café da manhã
 Opções:
  • Biscoito cream cracker água e sal
  • Pão sírio 
  • Iogurte light 
  • Suco de frutas
  • 1 fatia de melão
  • 1 fatia de mamão
Almoço
Opções:
  • Filé de peixe grelhado
  • Filé de frango grelhado
  • couve-flor cozido
  • brócoles cozido
  • Repolho refogado no azeite
  • Salada de tomate
  • Abobrinha refogada no azeite

Sobremesa e/ou entre as refeições
Opções:
  • 1 Fruta
  • 1 barra de cereal
Janta: 
  • Um copo de suco de fruta ou um copo de iogurte light

Fábula

A Gata Magali

Era uma vez uma gata muito bonita, de pêlos brancos e macios e muito carinhosa com todos, principalmente com sua dona. Seu nome é Magali. 
Mas, a gatinha mais linda da vizinhança tinha uma insatisfação: ela não conseguia miar.
No início, a mãe gata a consolava dizendo que ela apenas não estava na idade de miar, mas o tempo foi passando e a gatinha foi percebendo que, mesmo sendo uma gata, uma de suas habilidades não era miar.
Com o passar do tempo, sua diferença a afastava dos outros gatos. Então, o olhar da gatinha foi ficando cada vez mais triste. Ela já não tinha a alegria de receber, muito menos de dar carinho para sua dona. A vida da gatinha estava ficando cada dia mais vazia: sem amigos, sem carinho, sem sorriso. Sua dona já não a reconhecia mais.
Um certo dia, comum como todos os outros, enquanto a mãe gata preparava seu cesto para tirar sua pestana da tarde sentiu um forte aperto no peito, parecia que seu coração estava sendo esmagado. Era uma dor insuportável. Magali ficou muito nervosa, sem saber o que fazer para ajudar sua mãe, correu para chamar a atenção de sua dona para o que estava acontecendo com a mãe gata, mas a casa estava vazia. " o que eu faço?"- pensou Magali.
Magali se sentia impotente pois, se nem miar ela sabia, o que ela poderia fazer para ajudar a mãe gata?
Em um piscar de olhos, Magali olhou para o telefone, ao lado dele havia uma agenda, ela pegou o telefone achou, o numero do veterinário na agenda e discou. O telefone chamou apenas três vezes, então algo extraordinário aconteceu: Magali se fez passar por sua dona- afinal quem acreditaria que uma gata conseguia falar?- e contou o que estava acontecendo com a mãe gata. Isso mesmo, a gata Magali estava falando, nem ela podia imaginar que isso poderia acontecer.
Em poucos minutos a ambulância chegou, o veterinário achou estranho não achar a pessoa que chamou o socorro, mas mediante a urgência prestou atendimento à gata, medicou e aplicou os primeiros socorros no local, posteriormente a levou para a clínica, antes deixou um bilhete explicando o que fizeram.
Magali que sempre esteve triste por não conseguir miar, agora irradiava felicidade, não somente por poder falar mas também por ter ajudado sua mãe.
Se Magali tivesse a mesma habilidade que todos os outros gatos, talvez, não poderia ter ajudado sua mãe. Sua diferença foi crucial naquele dia. 
Nem precisa lembrar que Magali e os outros foram feliz para sempre.
Ser diferente pode até nos deixar triste algumas vezes, mas são essas mesmas diferenças que nos tornam únicos e nos possibilitam fazer coisas extraordinárias como a gata Magali.


Fim.
(Lecy Carvalho)

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Resumo

Texto:
Leitura, texto e sentido

1- Concepção de Leitura- Nessa discussão destacamos: O que é ler? Para que ler? Como ler? Independente da forma que essas perguntas sejam respondidas, mas sempre se levará em conta a leitura, decorrente da concepção de sujeito, de língua, de texto e de sentido que se adote.

  • Foco no autor- o leitor é passivo, tem que captar o pensamento do autor, ou seja, o autor é senhor absoluto de suas ações e de seu dizer. O texto, portanto, é um produto nesse processo.
  • Foco no texto- nesse processo, a língua é estrutura a partir de um público alvo, um sujeito determinado e sistematizado.  O leitor precisa apenas decodificar o código utilizado, para tanto ele necessita conhecer esse código. O texto então é um produto de decodificação de um emissor.
  • Foco na interação autor-texto-leitor-  esse é um processo interacional em que os sujeitos (autor, leitor) são atores que dialogam construindo e sendo construídos no texto. O sentido do texto é construído a partir da interação texto/sujeitos e não algo já pensado anteriormente. A leitura é, pois, uma atividade interativa altamente complexa de produção de sentidos, ou seja, uma atividade na qual se leva em conta as experiências e os conhecimentos do leitor. Por isso, é exigido do leitor bem mais que o conhecimento do código lingüístico, uma vez que o texto não é mais um produto de decodificação de um emissor  a ser decodificado por um emissor passivo.
2- A interação: autor-texto-leitor- A leitura é concebida como o processo no qual o leitor realiza um processo ativo de compreensão e interpretação do texto, pressupondo dos seus objetivos, de seu conhecimento sobre o assunto abordado, sobre o autor, dentre outros. Trata-se de uma atividade que implica estratégias de seleção , antecipação, inferência e verificação, sem os quais não há proficiência. 
  • Objetivos de leitura- é o que também regula a interação entre o conteúdo do texto e o leitor. São, pois, os objetivos que levam o leitor a se interagir com o texto, que determinam a maneira de leitura, se será em maior tempo eu em menos tempo, se com maior atenção ou com menor atenção, enfim. 
3- Leitura e Produção de sentido- Para tanto, é necessário levar em consideração os conhecimentos do leitor  , o que é fundamental para estabelecer a interação, com maior ou menor intensidade, durabilidade, qualidade.
A leitura e a produçãod e sentido são atividades orientadas por nossa bagagem sociocognitiva: conhecimento sobre a língua e sobre as coisas do mundo.

  • Pluralidade de leituras e sentidos- Considerar que cada leitor tem experiência e conhecimentos únicos implica aceitar uma pluralidade de leituras e de sentidos em relação a um mesmo texto. Sabendo que o sentido não está apenas no leitor, nem no texto, mas na interação autor-texto-leitor, é de fundamental importância que o leitor considere  na e para a produção de sentido as "sinalizações" do texto, além dos conhecimentos que possui.


4- Fatores de compreensão de leitura- A compreensão de um texto varia de acordo com as circunstâncias de leitura e depende de vários fatores, complexos e inter-relacionados entre si. Fatores relativos ao autor/leitor por um lado, ou ao texto por outro lado, podem interferir nesse processo, de modo a dificultá-lo ou facilitá-lo.
Esses fatores estão relacionados ao conhecimento dos elementos linguísticos, bagagem cultural, circunstâncias em que o texto foi produzido .




Referência Bibliográfica:


Koch, Ingedore V. Ellias, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. 2. edição, São paulo: Contexto, 2006.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Reflexão feita em grupo sobre os vídeos:

Os gêneros digitais e a descoberta da autoria em textos acadêmicos - Júlio Araújo (UFC)
Identidade(s) docente(s) na era do letramento digital - Antonio Carlos Xavier (UFPE)

Trecho do filme: Narradores de Javé


Vídeo I

O uso de novas tecnologias na interação entre aprendizagem,  aluno e professor.
Usar as ferramentas tecnológicas para auxiliar no desenvolvimento cognitivo e de aprendizagem.
Interação das informações disponíveis com novas tecnologias.
Sustentação teórica na formatação de textos acadêmicos, analise dos mesmos e uso dos autores para fundamentar sua relevância  teórica durante a produção dos textos.
Discussão de como articular as idéias de forma que qualquer um possa entender; acadêmicos ou não, de forma que haja maior abrangência naquilo que se discute.
O uso do bom senso, lingüisticamente falando na hora de compor o texto. (termos técnicos)
O ambiente virtual colabora de forma mais efetiva para o entendimento de assuntos do que o ambiente das instituições de ensino. As interações virtuais “favorecem a construção coletiva do conhecimento”.


Vídeo II
 “A tecnologização da sociedade”
A conseqüência da tecnologia na sociedade a tornaria mais complexa de modo que essa “necessidade da tecnologia” em nossas vidas acabaria e (acabou) com parte dos empregos e substituindo outros, ou seja, a sociedade é hoje a sociedade do conhecimento tecnológico.
As relações de trabalho se dariam mais por meio do conhecimento tecnológico.
O conhecimento tecnológico seria uma espécie de reformulação da era da escrita.
O ato de pesquisar e avaliar a própria pratica de ensino, seria imprescindível.
Nesse contexto;  “O sujeito”passa  a  ser consciente do seu espaço limitado de atuação.
E o educador deve estar “antenado” com as novas formas de auxiliar a aprendizagem, visando melhorar sua realidade, e ser autônomo e não autômato.



Trecho do filme: Narradores de Javé


O trecho do filme que conta a história de uma pequena cidade que se vê em uma situação de possível desaparecimento com a construção de uma hidroeletrica que acabará com a cidade e seus lares. Os moradores tentam impedir tal acontecimento tentando criar um documento de feitos históricos da cidade que impediria em termos legislativos a inundação da cidade. O problema em questão é que os habitantes da cidade não sabem ler e escrever para poder redigir o documento.


O filme aborda a questão do letramento, ou a falta do mesmo como importante para a nossa vida em diversos aspectos, e traz uma discussão interessante a cerca do conhecimento letrado e não  letrado e a capacidade de passar adiante o conhecimento seja por meio da escrita ou da oralidade.



 Links:
http://www.youtube.com/watch?v=6afuJb7CUq0